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PROGRAMAÇÃO:
abertura
1 de junho, 19h – pátio do Museu da Cultura
exibição de Os Insurgentes (2007)
conversações
16 de junho, 19h – pátio do Museu da Cultura
Edson Passetti, João Da Mata, Gustavo Simões
20 de junho, 19h – pátio do Museu da Cultura
Gustavo Ramus, Vera Schroeder, Stéfanis Caiaffo
filme
16 de junho, 18h – auditório Paulo VI (videoteca)
exibição de Cléo & Daniel (1967)
todo dia e a qualquer hora
Museu da Cultura
Bigode (2008)
Os insurgentes (2007)
Diálogos Anarquistas (2002)
roberto freire uma existência libertária aconteceu sob impacto da escrita da dissertação que redigi chamada roberto freire: tesão & anarquia. A exposição ocupa o espaço do Museu da Cultura da PUC-SP e convida estudantes, professores, funcionários e os cidadãos que se encontram pela cidade a acompanharem de perto um pouco do percurso de um homem destemido e múltiplo, que resistiu à ditadura militar ao lado de jovens dessa universidade.
A exposição convida aos movimentos traçados por Roberto Freire, o Bigode, a partir de sua escrita produzida nos interiores dos porões do DOPS após sua primeira prisão. A publicação do romance Cléo & Daniel, em 1965, coincide com a invenção de uma nova maneira de fazer teatro: o TUCA. As constantes prisões levaram esse médico por formação e jornalista por escolha, diante das inomináveis violências, a partir para outros lugares e experiências. Conhece na França o coletivo anarquista teatral Living Theatre e o pensamento de Wilhelm Reich que redimensionam sua vida política e literária, impulsionando-o à invenção da Soma, uma terapia anarquista.
roberto freire uma existência libertária traz os desdobramentos da obra de um andarilho por territórios surpreendentes e suas ressonâncias, atiçando a sensualização da existência e fazendo-a uma bússola para a vida: sem tesão não há solução!
A exposição, em constante movimento, convida a todos a ler romances, ouvir músicas, acompanhar matérias para revistas e jornais, assistir depoimentos e filme junto com Roberto Freire. De vez em quando entrar em uma conversação com amigos sobre a atualidade das inquietações de Bigode.
Agora, o tesão de Roberto Freire se expande pelas paredes, corredores e pátio do Museu da Cultura, para atualizar a vida como uma batalha repleta de prazer.
Gustavo Simões
Recebemos Roberto Freire no Museu da Cultura com prazer e saudade. Essa mostra de documentos ilustra parcialmente a vigorosa vida deste homem singular, coração aberto, anarquista, escritor, psiquiatra, criador da Soma, e muito mais. Participamos desta façanha juntamente com o Nu-Sol e particularmente na companhia de Gustavo Simões, que inventou e trouxe o material, produto de sua pesquisa de mestrado no PEPG em Ciências Socias desta universidade.
Dorothea V. Passetti
Museu da Cultura PUCSP
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